Quem é U-la harda?

[PT]

Quem é U-la harda?

U-la harda nasceu do desejo de dar espaço no quotidiano a momentos especiais, de despertar a curiosidade e o fascínio no habitual.

U-la harda quer celebrar a interacção, a relação, a troca do corpo com o mundo. A vontade criativa nasce do fascínio pela sensorialidade e sensualidade das formas e cores dos corpos e objectos, pelas relações físicas de complementaridade ou interferência que ocorrem a cada momento.

Nos lugares mais comuns e familiares, observa as acções habituais como se fosse a primeira vez, tentando assim encontrar a estranheza do familiar. Surgem assim ideias de objectos de uso que transportam consigo um questionamento e uma atenção à existência.

Da mesma forma que tenta diluir as categorias de momentos especiais e momentos quotidianos, também tenta diluir a distinção entre ócio e negócio: U-la harda vive fazendo: interagindo, intervindo e transformando o mundo através da criação de objectos para aqueles que sentem o mesmo apelo. No seu fazer, o prazer é reivindicado.

Os objectos criados procuram uma presença funcional e estética, são construídos manualmente um a um pelo corpo que os faz para o corpo que os usa e a sua pintura nunca se repete, surgindo da forma de cada objecto e do momento em que é feita: cada objecto é assim único, uma celebração da dimensão susceptível da forma.

 

[ES]

¿Quién es U-la harda?

U-la harda nace del deseo de abrir espacio en el día a día a los momentos especiales, de despertar en lo habitual la curiosidad y el fascinio.

U-la harda desea celebrar la interacción, la relación, el intercambio del cuerpo com el mundo. La voluntad creativa nace del fascinio por la sensorialidad y sensualidad de las formas y colores de los cuerpos y objetos del mundo, por las relaciones físicas de complementariedad o interferencia que suceden a cada instante.

En los lugares más comunes y familiares observa las acciones habituales como si fuera por primera vez procurando encontrar de esta forma el extrañamiento en lo familiar. De ahí surgen ideas de objetos de uso que llevan consigo un cuestionamiento y atención a la existencia.

De la misma manera que pretende diluir las categorías de momentos especiales y momentos cotidianos, pretende diluir también la distinción entre ocio y negocio: U-la harda vive haciendo: interactuando, interviniendo y transformando el mundo creando objetos para quien siente el mismo apelo. En su hacer el placer es reivindicado.

Los objetos creados buscan una presencia funcional y estética, son construidos manualmente uno a uno por el cuerpo que hace para el cuepo que usa y su pintura nunca es repetida, surgiendo esta de la forma de cada objeto y del momento en el que es realizada: cada objeto es por lo tanto único, una celebración de la capacidad de hacer.

 

[EN]

Who is U-la harda?

U-la harda is born from the desire to make room in everyday life for special moments, to awaken curiosity and fascination in the ordinary.

U-la harda wants to celebrate the interaction, the relationship, the exchange of the body with the world. The creative will is born from the fascination for the sensoriality and sensuality of the shapes and colours of the bodies and objects of the world, for the physical relationships of complementarity or interference that occur at every moment.

In the most common and familiar places she observes the usual actions as if it were for the first time, thereby trying to find the strangeness in the familiar. This produces new ideas of everyday objects, which bring with them a sense of questioning and attention to existence.

In the same way that she aims to dilute the categories of special moments and everyday moments, she also aims to dilute the distinction between leisure and business: U-la harda lives by doing: interacting, intervening and transforming the world by creating objects for those who feel the same appeal. In her doing, pleasure is reclaimed.

The objects created seek a functional and aesthetic presence, they are built manually one by one by the body that makes them for the body that uses them and their painting is never repeated, arising from the form of each object and the moment in which it is made: each object is therefore unique, a celebration of the susceptible dimension of form.